"Não vivo na Björklândia", diz Björk
Björk retorna em seu 6º disco de estúdio, "Volta", e traz bola de neve de referências
da Folha Online
Björk se apresentará pela segunda vez no Brasil, na edição 2007 do TIM Festival
Prestes a cantar no Brasil pela segunda vez, na edição 2007 do TIM Festival, a cantora Björk fala sobre suas parcerias de forma a esclarecer que não "vampiriza" seus colaboradores. "Nós realmente vamos para um lugar novo, mas que não é a Björklândia", disse a cantora em entrevista à edição brasileira da revista Rolling Stone.
O assunto surgiu quando a islandesa foi indagada se poderia ser considerada "uma espécie de vampira" pelo fato de seus colaboradores se fundirem "à identidade Björk". A cantora afirmou ter se ofendido.
"Eu me ofendi, sim. O que incomoda as pessoas é elas se verem diante de uma cantora que tem opinião a respeito dos arranjos, dos sons. Na cabeça delas existe um produtor que cuida das batidas, e a intérprete não passa da cereja em cima do bolo (que, aliás, não muda o gosto do bolo em nada)."
Ela contou que, durante o processo de composição de seu último disco, Volta, surgiram vários boatos acerca de sua parceria com Timbaland, responsável pelo sucesso do disco Loose, de Nelly Furtado, e Future Love/Sex Sounds, de Justin Timberlake.
"Começou a circular um boato de que eu estava gravando um disco de hip hop. Achei bem engraçado. Nunca pensei em fazer um álbum de hip hop, apesar de essa, talvez, ser uma idéia interessante. Além do mais, Timbaland é um músico de assinatura muito forte, que vai além do gênero musical hip hop."
"Eu me ofendi, sim. O que incomoda as pessoas é elas se verem diante de uma cantora que tem opinião a respeito dos arranjos, dos sons. Na cabeça delas existe um produtor que cuida das batidas, e a intérprete não passa da cereja em cima do bolo (que, aliás, não muda o gosto do bolo em nada)."
Ela contou que, durante o processo de composição de seu último disco, Volta, surgiram vários boatos acerca de sua parceria com Timbaland, responsável pelo sucesso do disco Loose, de Nelly Furtado, e Future Love/Sex Sounds, de Justin Timberlake.
"Começou a circular um boato de que eu estava gravando um disco de hip hop. Achei bem engraçado. Nunca pensei em fazer um álbum de hip hop, apesar de essa, talvez, ser uma idéia interessante. Além do mais, Timbaland é um músico de assinatura muito forte, que vai além do gênero musical hip hop."
Cara de Björk
Outro relato feito pela cantora durante a entrevista à Rolling Stone fala sobre os convites que recebe de executivos da indústria do entretenimento. Segundo ela, essas pessoas têm uma concepção "imoral" do trabalho musical. Segundo ela, já foi procurada por publicitário que lhe pediram uma música "com cara de Björk".
"Aí eu respondo: 'Como o senhor de coragem de fazer isso?' É assim que essa indústria funciona. E as pessoas nem têm vergonha. Eu fico furiosa quando vejo gente querendo copiar características da minha música. Isso me deixa profundamente magoada. Portanto nunca farei isso."
"Aí eu respondo: 'Como o senhor de coragem de fazer isso?' É assim que essa indústria funciona. E as pessoas nem têm vergonha. Eu fico furiosa quando vejo gente querendo copiar características da minha música. Isso me deixa profundamente magoada. Portanto nunca farei isso."
Tem um trechinho aqui de um podcast parte 1 que está rolando no youtube:
Bjork Volta Podcast Part 1
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