quinta-feira, setembro 13, 2007

Marilyn Manson expõe suas pinturas em galeria paulistana




Cantor abre mostra de aquarelas Fleurs du Mal na Romero Britto
12/09/2007

Luciana Maria Sanches

Além de fazer shows por aqui e participar da edição deste ano do Video Music Brasil da MTV, o cantor Marilyn Manson vai aproveitar a vinda a São Paulo para mostrar algumas de suas aquarelas na exposição Fleurs du Mal.

A exposição trará trabalhos de Manson inspirados em temas como morte, doença, mutilação e vício, nada muito diferente do que ele já faz na música. Ao lado, um auto-retrato do roqueiro.

Os trabalhos do cantor estarão expostos na galeria Romero Britto, que fica na rua Oscar Freire, 562, a partir do dia 28 de setembro. O telefone de lá é (11) 3062-7350. Ainda não foram definidos preços e duração da exposição.

Os shows de Marilyn Manson estão marcados para 25 de setembro no Rio de Janeiro e 26 em São Paulo. No dia 27 ele toca na festa de premiação da emissora.

Noticia retirada do site omelete

domingo, setembro 02, 2007

Muitas águas vão rolar...

  • Marilyn Manson novamente no Brasil


Marilyn Manson fará dois shows no Brasil em setembro. O cantor se apresenta dia 25 na Fundição Progressso, no Rio de Janeiro, e no dia seguinte no Via Funchal, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda.
Manson acaba de lançar seu mais recente disco, "Eat me, drink me", que foi composto e produzido em parceria com o guitarrista Tim Skold. Esta é a segunda vez que o cantor de 38 anos passará pelo Brasil - ele se apresentou por aqui em setembro de 1997 durante a turnê do disco "Antichrist superstar" e tocou hits como "Beautiful people".

"Eat me, drink me" é o sexto álbum de estúdio do cantor, que marcou sua carreira pelo visual e declarações chocantes e críticas à religião. O vídeo da primeira música, "Heart-shaped glasses", causou certa polêmica pelos rumores de que havia protaginzado cenas reais de sexo com sua namorada, a atriz Evan Rachel Wood, de 19 anos.

Nascido como Brian Warner, Marilyn Manson também foi alvo de um curioso boato durante os anos 90, que afirmava que o cantor era na verdade o ator Josh Saviano, intérprete do pacato Paul Pfeiffer na série "Anos incríveis".

Rio de Janeiro Onde: Fundição Progresso, Rua dos Arcos, 24, Lapa, tel. (21) 2220-5070 Quando: 25 de setembro (terça), às 22h
Quanto: R$ 100 / http://www.fundicao.org/

São Paulo Onde: Via Funchal, Rua Funchal, 65, V. Olímpia, tel. (11) 3188-4148 (Call Center) Quando: 26 de setembro(quarta), às 22hQuanto: R$ 140 (pista) / R$ 180 (mezanino) / R$ 250 (camarote) http://www.viafunchal.com.br/

  • Por falar em Tim Festival...


O Tim Festival divulgou nesta terça-feira a programação completa dos shows da quinta edição do evento, que acontece entre os dias 25 e 31 de outubro com 26 atrações internacionais e 13 brasileiras. Entre os convocados, além da veterana Björk, os roqueiros do The Killers e do Arctic Monkeys, o pianista de jazz Cecil Taylor e as musas do Cat Power. Preços e locais de vendas ainda não foram divulgados até agora. A edição paulista do Tim Festival irá de 25 a 29 de outubro, no Auditório Ibirapuera, na Arena Skol Anhembi e no boate The Week. No Rio de Janeiro o evento acontece nos dias 26 e 27 de outubro na Marina da Glória. Em Vitória, os shows do Tim Festival acontecem no Teatro da UFES, entre 27 e 29 de outubro. Curitiba terá apresentações concentradas no dia 31, na Pedreira Paulo Leminski.

ARQUIVO PESSOAL: Marilyn Manson


Brian Hugh Warner

Nascido em 5 de janeiro de 1969, cujo nome artístico é Marilyn Manson, é um músico norte-americano, líder e vocalista de uma banda epônima, conhecido por sua personalidade escandalosa. Seu nome artístico foi formado a partir dos nomes Marilyn Monroe e Charles Manson, mostrando o que ele considerava o último e mais pertubante dualismo da cultura norte-americana.


Vida pessoal
Manson nasceu em Canton, Ohio, como filho único de Barb Wyer e Hugh Warner. Seu pai era católico; sua mãe, episcopal. Ele foi educado de acordo com a religião de sua mãe, estudando em Heritage Christian School. Em 1990, Warner já era um estudante de faculdade, matriculado em Broward Community College, trabalhando por um diploma em jornalismo e ganhando experiência no campo de escrever artigos de música para a revista 25th Parallel. Assim, ele conheceu muitos músicos com os quais sua banda seria comparada no futuro, tais como Trent Reznor de Nine Inch Nails.
Manson ganhou o título "Reverendo Manson" do fundador da Igreja de Satã, Anton LaVey.
Manson e Dita Von Teese, uma popular artista burlesca, atriz e modelo norte-americana, começaram a namorar no aniversário de trinta e dois anos de Manson, em 2001. Manson a pediu em casamento três anos depois, em 22 de março de 2004. Em 3 de dezembro de 2005 (documentos da corte judicial dizem 28 de novembro), eles se casaram em uma cerimônia dentro do Castelo de Gurteen, em Kilsheelan, Condado de Tipperary, na Irlanda, residência do artista Gottfried Helnwein.
O casamento foi oficializado pelo diretor de filmes surrealista e escritor de histórias em quadrinhos Alejandro Jodorowsky. Alegadamente, eles trocaram votos na frente de sessenta convidados, entre os quais estavam Catherine D'lish, Lisa Marie Presley, Eric Szmanda, Jessicka (da banda Jack Off Jill) e Christian Hejnal. Os convidados, nos dias seguintes ao casamento, foram convidados a praticar tiro ao alvo, tiro com arco e falcoaria. As fotografias do casamento apareceram edição da revista Vogue em março de 2006, sob o título "A Noiva Usou Violeta".
Em 30 de dezembro daquele ano, Manson e Von Teese separaram-se depois de seu pedido pelo divórcio por causa de "diferenças irreconciliáveis". A revista People logo alegou que Manson estava tendo um caso extraconjugal com a atriz Evan Rachel Wood, de dezenove anos. Wood é co-estrela de Phantasmagoria: The Visions of Lewis Carroll, um filme de terror que está sendo dirigido por Manson, e apareceu no videoclipe de Heart-Shaped Glasses. O comportamento distante e a bebedeira de Manson foram apontados também como causas do fim do relacionamento. Manson, alegadamente, está lutando na justiça pela guarda dos três gatos do casal. Antes de seu relacionamento de sete anos com Von Teese, ele estava noivo da atriz Rose McGowan, estrela do seriado "Charmed", em que faz o papel de Paige Matthews.
Manson se declara fã do cantor pop Justin Timberlake e, inclusive, mantem uma foto de Timberlake em sua carteira. Ele cantou também sua própria versão de "What Goes Around, Comes Around".



  • Biografias
    Manson, Marilyn (1998). The Long Hard Road Out Of Hell
    Reighley, Kurt B (1998). Marilyn Manson: a biography
    Badailey, Gavin (1999). Dissecting Marilyn Manson
    Manson, Marilyn (2004). Marilyn Manson talking

  • Discografia
    Portrait of an American Family (1994)
    Smells Like Children (1995)
    Antichrist Superstar (1996)
    Remix and Repent (1997)
    Mechanical Animals (1998)
    The Last Tour On Earth (Live) (1999)
    Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death) (2000)
    The Golden Age of Grotesque (2003)
    Lest We Forget (The Best Of)(2004)
    Eat Me, Drink Me (2007)

  • Filmografia
    Lost Highway (1997), atuação
    Spawn (1997), trilha sonora
    Nowhere (1997), trilha sonora
    Private Parts (1997), trilha sonora
    Dee Snider´s Strange Land (1998), trilha sonora
    Jawbreaker (1999), atuação
    The Matrix (1999), trilha sonora
    Detroit Rock City (1999), trilha sonora
    Blair Witch 2: Book Of Shadows (2000), trilha sonora
    From Hell (2001), trilha sonora
    Not Another Teen Movie (2001), trilha sonora
    Resident Evil (2002), trilha sonora
    Queen Of The Damned (2002), trilha sonora
    Bowling for Columbine (2002), convidado como participante
    Matrix Reloaded (2003), trilha sonora
    The Hire: Beat The Devil (2003), atuação
    Party Monster (2003), atuação
    Doppelherz (2003), direção
    The Heart Is Deceitful Above All Things (2004), atuação
    Phantasmagoria: The Visions of Lewis Carroll (2006), atuação, direção, roteiro e trilha sonora

  • Ligações externas
    Website oficial de Marilyn Manson ((en))
    Website oficial no Brasil ((pt))
    Marilyn Manson no Internet Movie Database ((en))
    Letras de Marilyn Manson por álbuns ((en))

    Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Marilyn_Manson"

sábado, setembro 01, 2007









Marilyn Manson
Quarto Escuro

Sentado num quarto gelado com as luzes apagadas, t-shirt e calças de Manga pretas, maquiagem e óculos escuros – surpreendentemente acessível e sincero –, Marilyn Manson responde a perguntas sobre o fim do seu casamento enquanto saboreia um absinto.

O novo álbum Eat Me, Drink Me é bastante diferente de The Golden Age Of Grotesque.
Deixei de querer fazer música – olhando agora para trás vejo que não percebi que simplesmente tinha deixado de gostar de mim... Estava enfiado num casamento onde era esperado que eu mudasse. Não me apercebi disso até ser quase demasiado tarde… Por isso, fazer este disco foi uma espécie de redenção ou salvação – se este disco não existisse, eu não existia.


Quando percebeu que tinha virado a página?
Bastou uma canção. A primeira, pelo que me lembro, foi «Just A Car Crash Away» e esse primeiro take é o que está no disco – a primeira vez que a cantei. Foi um período muito difícil da minha vida mas a música fez-me ver que este é quem sou suposto ser. De certa forma estava a tentar escapar de mim próprio ao envolver-me em diferentes formas de arte, em vez de simplesmente as combinar. Não reparei que ao não querer fazer discos não queria ser eu próprio – por isso, neste disco podem ouvir-me a recuperar as forças.
Falou em mudança – quem é que estava à espera que mudasse?
Acho que a minha ex-mulher esperava que mudasse coisas em mim que sempre foram assim – o meu ciclo de sono, por exemplo. Desde que me lembro que me deito quando o Sol nasce e me levanto quando o Sol se põe – excepto hoje porque me fizeste trabalhar! Quando as pessoas começam a esperar que faças estas mudanças, por um lado estão a forçar-te a crescer, a ser responsável, a amadurecer.
BLITZ 13
Entrevista completa na BLITZ de Julho, já nas bancas. Não percebi que comecei a questionar o que sou... Só quando voltei a cantar uma canção é que vi que gosto disto – e foi como fazê-lo de novo pela primeira vez.



Com um título como Eat Me, Drink Me (inspirado no caso de canibalismo que aconteceu na Alemanha há alguns anos) e uma canção chamada «Mutilation Is The Most Sincere Form Of Flattery» – quanto disto é apenas uma forma de procurar controvérsia?
Acho que sou naturalmente ofensivo ou controverso no dia-a-dia – é o meu sentido de humor. «Mutilation is the most sincere form of flattery» é algo que disse no gozo. De repente vi que nunca ponho a minha personalidade desta forma na música – as pessoas só me conhecem realmente (seja isso mau, sarcástico, ou o que for) se falarem comigo. Foi isso que fiz neste disco.





Veronica Parker/Famous/Casa da Imagem(Tradução de Sandra Almeida)
Blitz, Quinta, 28 de Junho às 10:36


"Marilyn Manson diz que Diabo vive dentro dele e se compara a
Cristo"
O cantor Marilyn Manson, que se apresentará no Brasil em setembro, deu uma entrevista ao diretor Alejandro Jodorowski, reproduzida pelo jornal italiano La Repubblica, nesta segunda. Nela, ele fala de seu novo disco Eat me, Drink me (Coma-me, Beba-me) que, segundo ele, é uma "prova de amor" ao mundo. Durante a entrevista, comparou-se a Jesus Cristo e falou que o Diabo vive dentro dele.

Jodorowski, que dirigiu o filme A Montanha Sagrada, foi quem celebrou o casamento de Manson com a diva do burlesco Dita Von Teese. A separação dos dois foi o principal argumento na composição das músicas de Eat me, Drink me, cujo título faz alusão à eucaristia, rito católico em que os fiéis se alimentam do corpo e do sangue de Cristo.
Indagado por Jodorowski se o novo disco fazia essa referência, Manson concordou, dizendo que, até o momento, o diretor foi quem melhor compreendeu sua mensagem, que consiste em se oferecer como alimento para a humanidade. "É uma prova de amor ao mundo, pois ofereço-me em sacrifício", disse.
Tal argumento vem embasado no fato de seu novo disco exprimir sofrimento. "Estava perdendo um amor, da minha mulher, mas estava também reencontrando o amor com uma outra moça...", disse o cantor, que afirmou que sua ex-mulher havia se apaixonado pelo ícone Marilyn Manson, não pela pessoa.
"É isso mesmo: ela estava apaixonada por uma idéia a meu respeito, mas não por mim. Durante um ano eu não sabia o que era. Não conseguia criar, compor, nada. Era um vazio. Ela não. Trabalhava, seguia sua carreira. O começo não foi fácil."
DiaboAo ser indagado se já havia encontrado o Diabo, já que fala tanto dele em suas músicas, o cantor polemiza: "Ele está dentro de mim, talvez ele poderia ser meu irmão gêmeo. De qualquer modo, foi por isso que escrevi You, Me and the Devil Makes 3 (Você, eu e o Diabo Formamos Três). Naquela música, eu falava comigo mesmo."
Manson, sempre grotesco, falou na entrevista sobre seu desejo de ter duas bocas. "Creio que seria ótimo ter duas bocas. Não tenho tempo para comer e falar. Duas bocas seriam muito úteis. É preciso duas bocas para beijar melhor."
O cantor falou, ainda, de sua vida privada. "Fazendo este disco compreendi muitas coisas. Apenas uma parte muito pequena de meus amigos me conhecem efetivamente. Decidi que, nesse disco, no entanto, o Manson anônimo não estaria no centro."
Redação Terra





Discografias de Bjork:








Discografia oficial Sugarcubes:


  • Life's Too Good (1988)


Here Today Tomorrow Next Week! (1989)


Stick Around for Joy (1992)

Björk apareceu para o mundo nos anos 80 como vocalista da banda islandesa The Sugarcubes e lançou-se em carreira solo em 1992.










Discografia oficial Björk:
Alguns albuns respectivos ao site 4shared - é só baixar!
Ps: Aos desavisados, é só clicar skip p sair da tela inicial do 4 shared




  • Gling-Gló (1990)

  • Debut (1993)

  • Post (1995)

  • Telegram (1997)

  • Homogenic (1997)

  • Selmasongs (2000)

  • Vespertine (2001)

  • Debut Live (2004)

  • Homogenic Live (2004)

  • Post Live (2004)

  • Vespertine Live (2004)

  • Medúlla (2004)

  • Army of Me (2005)

  • Drawing Restraint 9 (2005)

  • Volta (2007)

Estou atualizando o blogger, os links ainda não! Peço paciência a todos e uma boa noite!

quinta-feira, agosto 30, 2007

"Não vivo na Björklândia", diz Björk

Björk retorna em seu 6º disco de estúdio, "Volta", e traz bola de neve de referências

da Folha Online

Björk se apresentará pela segunda vez no Brasil, na edição 2007 do TIM Festival
Prestes a cantar no Brasil pela segunda vez, na edição 2007 do TIM Festival, a cantora Björk fala sobre suas parcerias de forma a esclarecer que não "vampiriza" seus colaboradores. "Nós realmente vamos para um lugar novo, mas que não é a Björklândia", disse a cantora em entrevista à edição brasileira da revista Rolling Stone.

O assunto surgiu quando a islandesa foi indagada se poderia ser considerada "uma espécie de vampira" pelo fato de seus colaboradores se fundirem "à identidade Björk". A cantora afirmou ter se ofendido.
"Eu me ofendi, sim. O que incomoda as pessoas é elas se verem diante de uma cantora que tem opinião a respeito dos arranjos, dos sons. Na cabeça delas existe um produtor que cuida das batidas, e a intérprete não passa da cereja em cima do bolo (que, aliás, não muda o gosto do bolo em nada)."
Ela contou que, durante o processo de composição de seu último disco, Volta, surgiram vários boatos acerca de sua parceria com Timbaland, responsável pelo sucesso do disco Loose, de Nelly Furtado, e Future Love/Sex Sounds, de Justin Timberlake.
"Começou a circular um boato de que eu estava gravando um disco de hip hop. Achei bem engraçado. Nunca pensei em fazer um álbum de hip hop, apesar de essa, talvez, ser uma idéia interessante. Além do mais, Timbaland é um músico de assinatura muito forte, que vai além do gênero musical hip hop."

Cara de Björk
Outro relato feito pela cantora durante a entrevista à Rolling Stone fala sobre os convites que recebe de executivos da indústria do entretenimento. Segundo ela, essas pessoas têm uma concepção "imoral" do trabalho musical. Segundo ela, já foi procurada por publicitário que lhe pediram uma música "com cara de Björk".
"Aí eu respondo: 'Como o senhor de coragem de fazer isso?' É assim que essa indústria funciona. E as pessoas nem têm vergonha. Eu fico furiosa quando vejo gente querendo copiar características da minha música. Isso me deixa profundamente magoada. Portanto nunca farei isso."

Tem um trechinho aqui de um podcast parte 1 que está rolando no youtube:

Bjork Volta Podcast Part 1

Quem é Björk

Texto do site "Björk Brasil" e que será referência para o
projeto
de revista acadêmica da Universidade Estácio de Sá para Design Gráfico

Minha História:

Era ano de 1965 quando Björk Gudmundsdottir nasceu na cidade de Reikjavik, capital da Islândia. Além do jogo War, a única menção de que se tem notícia da gelada ilha nos portais do Círculo Polar Ártico foi feita por Júlio Verne em seu romance Viagem Ao Centro Da Terra. A entrada para a grande caverna ficava no topo de um vulcão extinto na Islândia e os exploradores seguem a pista de um pioneiro também islandês, chamado Arne Saknunssen. E só. Nada mais se sabe da ilha. A não ser que ela é o berço da mais incomum cantora de nossos tempos (isso até antes do lançamento do livro Rumo a Estação Islândia, de Fábio Massari).Bjork Gudmundsdóttir nasceu numa comunidade de artistas, nos moldes hippies. Seus pais a encorajaram a exercitar seus talentos logo cedo. Com apenas 5 aninhos começa a ter aulas de canto em uma escola de música, na qual também aprende a tocar piano e flauta. Durante dez anos. Com um pouquinho mais de experiência e toda a inocência de uma menina de 12 anos, em 1977, Björk canta na rádio da Islândia I Love To Love, o que lhe dá a oportunidade de gravar o seu primeiro disco com a ajuda do seu padrasto. Este primeiro lançamento, chamado Björk, antecipa o que virá depois na sua excelente carreira. Ganha um disco de platina e se torna conhecida por seu inovador estilo. Tem a oferta para gravar um segundo disco, mas ela não achava muito divertido que, sendo uma criança, outras crianças se aproximassem dela para beijá-la e admirá-la. Por isso rejeita a oferta e decide comprar um piano com o dinheiro que ganhou.

As Bandas:

A menina cresceu e virou punk. Perambulava por Reikjavik com os cabelos vermelhos e sobrancelhas raspadas, com o espírito de Sex Pistols forma uma banda só de garotas, Spit and Snot. Toma as rédeas do grupo, e atrás da bateria se rebela contra as tolas e mesquinhas garotas feministas que nem pensam em fazer algo assim. Mas depois de um tempo, os limites do punk se tornam uma lata e se aborrece até a morte. Björk decide fazer parte de uma banda pós-punk chamada, Exodus. Uma fusão de jazz transbordado em um cassete e uma aparição na TV é o que resta deste grupo. Toda a energia adolescente e a inteligência incontida da terrível Björk a empurram a continuar com os grupos. JAM 80 é a banda que vem depois e embora não consiga ser lembrada pelo público, conseguem fazer uma turnê e pegar experiência. Björk continua experimentando. Qualquer som é importante em todo momento. Aos 15 anos, Björk se forma na escola de música, sendo a única a ter continuado durante dez anos sem interrupção na Barnamúsíkskóli Reykjavíkur. A próxima banda é puro punk pop. O nome vem de uma frase que o pai do baixista de Exodus costumava dizer e significa "Cork the bitch´s ass", algo assim como "tampe o rabo da vagabunda". E dentro desse mesmo estilo irreverente, gravam dois discos, Bitid Fast I Vitid em 1981 e Miranda em 1983, aparecem em alguns filmes, e em um dos documentários mais famosos da Islândia, Rokk Í Reykjavík. Começam a tocar com outras bandas. É nesta época que Björk conhece Thorn-ór, e se apaixona por ele imediatamente. Mas não se esquece dos seus amigos. Personalidade definida, poesia e 17 anos se unem à criatividade de duas amigas, Björk e Didda, e se tatuam no braço esquerdo com a forma de uma runa de 100 anos de antigüidade. Como se não soubessem o que queriam, esta runa significa que nunca estariam perdidas… sempre iriam saber para onde se dirigem. Um tempo depois, Björk tatua uma estrela atrás da orelha -o símbolo que fez para KUKL. Isso é o que vem depois na agitada vida da genial Björk. Um projeto com um DJ Islandês que passeou por vários estilos. Uma espécie de dark-goth-hardcore-existential-punk-jazz, onde Björk põe toda a sua energia e começa a tomar forma o que hoje em dia é a essência da sua música. Dois discos com KUKL, The Eye em 1984 e Holidays in Europe em 1986 e muitas oportunidades para Björk se concentram nos anos 80. Termina um pequeno livro de poemas para ganhar um pouco de dinheiro do qual são publicadas 100 cópias e hoje em dia é um objeto de coleção. Em 1985 Björk descobre que está grávida e apesar de ser muito jovem e de ter ficado paralisada com a notificação do médico decide se deixar levar por sua intuição feminina e ter seu bebê ao mesmo tempo que continua com KUKL. Com sua fabulosa barriga de sete meses Björk se apresenta ao vivo na TV… se sente orgulhosa com a sua imagem e não entende as críticas de certas pessoas que não respaldam a sua atitude. Como podem pensar que algo tão natural e bonito, seja feio?… Que morram de um infarto!!! Até 1992 as coisas foram mudando com o grupo. Para evitar que KUKL passasse de intenso a insuportável, decidem desintegrar a banda. Mas esta fabulosa garota é uma máquina de música que ninguém pode parar. Grava algumas canções com um grupo que se chama The Elgar Sisters -inspirada no compositor inglês.

Os Sugarcubes:

Em 8 de junho de 1986 traz ao mundo um maravilhoso menino. Sindri. Como outra das suas excentricidades, é um nome da mitologia Norse que significa "quando dois corpos ardendo se encontram" e "brilho ao redor do sol". Junto com Thorn, compra um apartamento e se casam. Isso não causa grande revolução porque os islandeses costumam se casar muito jovens. Mas também não dura muito. Decidem se separar numa boa e continuar sendo amigos e companheiros de banda. Cheia de novas sensações, Björk atua pela primeira vez em um filme, The Juniper Tree, uma história tormentosa que enche sua vida de conflitos. Nada que a original, criativa e dinâmica islandesa não pudesse administrar. As coisas vão tomando outro caminho para Björk. Começa a sair com Óskar Jónasson, enquanto Thorn decide viver com Magga Órnolfsdóttir, tecladista de Reptile, e que depois se torna tecladista da próxima banda de Björk, The Sugar Cubes.
A sonoridade agridoce e exótica do Sugarcubes (que devia muito ao Cocteau Twins, de Liz Frasier) chamou logo a tenção do selo independente inglês, One Little Indian, que topou a esquisitice e bancou o primeiro single da galera, chamado "Birthday"em 1987. Era a primeira pop song islandesa de todos os tempos a fazer sucesso fora da ilha. O impacto foi fulminante nos modernos de plantão da época. As linhas de baixo e o timbre de guitarra davam o tempero alternativo que se esperava, mas, que vocalista era aquela? Sua voz ia do mais doce susurro a rasgos de voz típicos das crooners americanas negras. Era Björk dizendo oi, mundo". Mesmo que o Sugarcubes fosse uma democrática formação de rock, o foco das atenções passou a ser Björk mesmo com as performances burlescas de Einar, que muitos chamam de o equivalente islandês de Fred Schneider.
Os Sugarcubes bombardearam o mundo com mais singles, "Deus" e "Cold Sweat" e um disco, Life's Too Good (1988), que foi um sucesso de crítica e público, o que deu cacife à banda para fundar um projeto paralelo, um selo e editora, chamado Bad Taste Ltd, para publicar poesias e gravar outras bandas, islandesas ou não. No entanto, o segundo disco pela One Little Indian, Here, Today, Tomorrow, Next Week! (1989) teve uma recepção abaixo das expectativas geradas por seu antecessor. Com isso, o Sugarcubes iniciou um processo de fragmentação lento, saindo de cena aos poucos. Mas Bjork permaneceu no foco. Em 1990 ela gravou um disco de jazz tradicional com um trio islandês chamado Gling-Gló e ressurgiu na mídia quando começou a colaborar com Graham Massey do projeto eletrônico inglês 808 State, o que resultou em duas participações em EX: EL, disco de 1991, além de algumas aparições em shows. Esta incursão no techno acabou influenciando o som do ainda ativo Sugarcubes em seu vindouro e último álbum Stick Around For Joy e na coletânia It's It (1992), cheio de remixes esquisitos. No fim do ano o grupo acabaria de vez, com cada integrante indo para um lado.A volta a Londres trouxe para Björk novas emoções. A dança e uma carreira como solista despertam nela e abrem todas as possibilidades da sua imaginação. Passa um tempo em 808 State´s e grava Ooops junto com um dos mais aclamados produtores da cena inglesa da época - Nellee Hooper - a alma por trás do Soul II Soul e do nascente Massive Attack. Todo o club e house music aparecem para juntar-se ao seu estilo.

Carreira Solo:

Em 1993, lança seu primeiro single solo "Human Behaviour", que de novo contava com a produção de Nellee Hooper. Björk surpreende todo mundo quando consegue o terceiro lugar em vendas assim como os melhores lugares pelos singles Venus as a Boy e Big Time Sensuality. Com a colaboração de David Arnold, do filme Young Americans, Play Dead toca e toca no rádio de todo o Reino Unido. Ganha o International Female Solo Artist and Newcomer dos BRIT Awards. Este primeiro álbum é espetacular e logo ganha disco de ouro nos Estados Unidos e platina no Reino Unido. Com o bom resultado, a dupla trabalhou junta no primeiro disco solo de Björk, Debut (1993), emoldurado por uma comunhão rara de intrumentos acústicos isólitos (harpa, xilofone) com blipes e blops eletrônicos, ajudando a dar vida ao sotaque anglo-islandês proposital que a moça dava às suas canções. Com a inclusão de "Play Dead", na trilha sonora de The Young Americans e de "Venus As A Boy" na de O Profissional, Debut vendeu mais de 2,5 milhões de cópias ao redor do mundo e tornou a figura de Björk uma das mais carimbadas presenças nas rodinhas intelectuais e nas festinhas esquisitas da bolota azul e branca...
A moça passou o ano de 1994 colaborando com um mundo de artistas dos mais variados estilos, de Madona aos Beastie Boys. Vários remixes de suas músicas foram cometidos por várias pessoas, sendo que o de Grahan Massey para "Big Time Sensuality"a transformou num sucesso entre os clubbers. Mas Björk estava tramando mais do que se podia supor. Uma nova música, "Army Of Me" foi lançada como single em abril de 1995 que estréia em 10º lugar no Reino Unido e se torna o favorito do rock alternativo dos Estados Unidos. Esta é outra parceria com Graham Mssey, a música trazia uma letra cavernosa, cheia de revolta e pontuada por riffs estranhos de teclados e bateria pesadona e marcada. Logo a música foi incluída na trilha sonora da (péssima) adaptação cinematográfica da quadrinhesca Tank Girl, sendo depois escolhida para abrir Post (1995), seu segundo disco. A produção novamente coube a Nellee Hooper mas dessa vez a presença de Tricky deu um tom sombrio a tudo. Tanto que o sujeito teve um caso com ela, que colaborou em seu disco Nearly God. Mais experimentais que as de seu antecessor, as músicas aqui assumiram formas indefinidas, indo do peso ao sopro em segundos. "Cover Me", por exemplo, foi gravada numa caverna. No Natal de 1995 veio ao mundo a primeira amostra do talento de Björk nos videoclipes. A computação gráfica de "Isobel" deixou todos de queixo caído. A música já trazia o arranjo de cordas do brasileiro Eumir Deodato. Além disso a encenação do clipe de "It's Oh So Quiel" emulava um antigo musical da Metro, com a moça cantando desesperada pelas ruas, numa performace extremamente legal. A música oscilava entre o sussurro (literalmente) para o berro (também literalmente) e trazia a presença das cordas clássicas do Brodsky Quartet e a percussionista Evelyn Glennie. Tudo isso contribuiu para a conquista em 1996 do prêmio de Melhor Artista Feminina Internacional no Brit Music Awards.
Björk pisou fundo na eletrônica no ano seguinte e fez Telegram (1997) um disco absolutamente novo. O projeto inicial era refazer algumas canções de Post, regravando a voz e alguns instrumentos, sob a batuta da dupla de produtores Dilinja and Dobie, ainda contando com a ajuda do mesmo Brodsky Quartet das gravações originais de dois anos antes. Uma carta-bomba enviada para sua residência quase parou a carreira de Bjork, mas ela continuou trabalhando durante o ano de 1997. Em setembro lançaria mais um disco, este de material inédito, Homogenic. O álbum refletia suas experiências nos doze meses anteriores. A menina agora era uma mulher, mais velha, mais madura, mais sábia. E com mais raiva de algumas coisas. A música ia pelo mesmo caminho mais escuro, deixando as melodias ensolaradas do passado para trás. Composições como "Hunter ", "Jóga ", "Pluto" e a maravilhosa "Five Years" mostram tal amadurecimento, inclusive nas habilidades maiores de Bjork, a composição e o canto, acrescentando a função de produtora. Muitos remixes foram feitos mas, em termos de material inédito, "Homogenic" foi seu último disco até a virada do milênio.
Ela surgiria novamente em 2000, estrelando um musical. A tara de Bjork por musicais nunca foi segredo, mas sua presença em Dançando no Escuro, do dinamarquês Lars Von Trier, confirma a queda da moça por esquisitices. Egresso do movimento cultural Dogma 95, Von Trier fez uma espécie de anti-musical, ao retratar as agruras de uma imigrante tcheca com cegueira progressiva nos cafundós operários dos Estados Unidos. A atuação de Björk valeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, algo inimaginável até então, pois esta era sua primeira atuação como atriz. A trilha do musical, chamada Selmasongs (2000), foi aclamada como um triunfo por transportar o clima do filme para o terreno da música. Em meio a cordas, metais, beats caóticos e vocais celestiais, a trilha ainda contava com a participação de Thom Yorke e revelou uma belíssima faixa em "I've Seen It All" que chegou a ser indicada ao Oscar como Melhor canção Original (2001).
Um ano depois, aqui temos novamente Björk lançando um novo disco. Vespertine sugere um retorno ao passado e, por tabela, à alegria. Só que vistas por alguém que já não é a mesma pessoa. Evolução e recordação se confrontam em meio aos elementos da estética bjorkiana, ou seja, cordas, batidas eletrônicas cortantes, instrumentos acústicos inesperados e os vocais ora rasgados, ora sussurrados. Músicas como "Pagan Poetry"e "Hidden Place" dão o tom do disco.No período compreendido entre 2002 e 2003, Björk dedicou-se as recompilações para comemorar seus 10 anos de carreira solo. Em 2002 ela lançou uma coletânea de suas melhores canções chamada Greatest Hits, cujo repertório foi escolhido pelos fãs em uma votação no seu site oficial e lança também um box intitulado Family tree com 6 CDs que mostra a sua evolução musical até os dias de hoje.Em 2003, atendendo ao pedido dos fãs Björk edita o Live Box. São 4 CDs e um DVD com suas melhores canções ao vivo realizadas em diversos países e na televisão.

Texto: Rock press

www.bjorkbrasil.verandi.org


quarta-feira, agosto 29, 2007

Marilyn in Brazil, é claro! Eu já to lá!



Marilyn Manson - Heart-Shaped Glasses
Nova polémica para o autor de Antichrist Superstar .
«Heart-Shaped Glasses», o primeiro single de Eat Me, Drink Me , novo álbum de Marilyn Manson (saída prevista para 5 de Junho) é o teledisco de que todos falam, aqui numa versão extensa de quase oito minutos onde podemos ver o músico norte-americano em interacção escaldante com a sua nova namorada, a jovem actriz de 19 anos Evan Rachel Wood. Segundo alguns rumores (não negados pelo artista), o sexo que aqui vemos não é só encenação.

Uma brechinha e um clipe, Heart Shaped Glasses: COMPLETO!!!




LG, Segunda, 21 de Maio às 1:00

O filho Sindri de Björk tb curte Marilyn Manson, pq eu não posso???


Um vídeo de Björk, esse aqui é muito bom: Pagan Poetry


quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Fotos e o Carnaval
















Pretos Velhos e folião com estandarte lembrando João Hélio no Desfile do Cacique de Ramos no Centro: Alegria e Dor ( Jornal Extra)

Esse Carnaval foi muito interessante, já que dinheiro que é bom nada, fomos à praia! Não curto muito a bagunça, sou muito sossegada. Sabendo que tinha um trabalho de faculdade para realizar falando sobre o Carnaval, só pude ler algo no outro dia. Agente sempre vê o Carnaval como mulheres lindas rebolando semi nuas, carros alegóricos, foliões e etc! Eu também tinha essa concepção, mas acredito que as coisa estão ou já eram muito diferentes. O Carnaval, além de ser um movimento artístico e culturalmente rico, também tem seu lado social que me cativou. Li uma reportagem no Jornal Extra que separei para vocês. As fotos foram retiradas para o meu trabalho, mas não esqueci de colocá-las anexo ao texto.






Diz o texto: "...As homenagens a João Hélio foram feitas pelo Cacique de Ramos, que pediu o fim da violência na Avenida Rio Branco, no Centro. O mesmo aconteceu no Bloco de Segunda, que arrastou cerca de cinco mil pessoas por Botafogo, da Rua Voluntários da Pátria à Cobal do Humaitá.

_ Esse também é nosso papel como instituição cultural. Nossa concepção é de que toda agremiação carnavalesca tem sua função social _ disse a presidente do bloco, Evelina Pérola Branca."

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer." (Albert Einstein)

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

O que está no Brasil, é abrangente, popular, organizado, tem poder, é armado e não é a polícia???

Vocês já devem estar imaginado uma resposta cabível para esta pergunta. Só quero que saibam que não faço apologia a nenhum movimento que aqui possa estar escrevendo, e que a razão de eu fazê-lo é unicamente crítica. O que qero dizer com essa pergunta é que nós, população brasileira que nos dedicamos tanto a este país, pagamos nossos impostos e ainda tomamos na cara, ou seja, nada recebemos em troca! Não confíamos mais na sociedade que tem, ou até alguns anos atrás tinha, por dever principal defender-nos, mas não o faz! Ela há muito tempo mostrou-se ineficaz em relação à segurança pública do nosso país. País este que fôra construido pelas mãos dos nossos humildes cidadãos , que em troca de comida são explorados por uma mixaria de salário pago por essa mesma sociedade, e nem sabem que toda honra e glória dela deve-se principalmente a eles. Não é só por Oscar Niemayer que Brasília encontra-se hoje de pé! Devemos o trabalho principalmente ao pedreiro, depois ao mestre de obras e assim por diante. Porque uma idéia arquitetônica pode ser muito interessante, mas sua execução não é exclusiva do seu autor! Contudo, se a sociedade não é capaz de fazer nada por nós, quem será? Milícias??? Isso não foi nem solução para a Colômbia o que dizer então para o Brasil!!! E em falar em segurança pública, soube a pouco tempo que o que se gasta com ela é cinco vezes mais o que se gasta com educação. O que será que esse "bendito" governo está fazendo com esse dinheiro??? Se educação é mais barata, porque não investir nela??? Será que os governos só estão pensando na tal "popularidade" e não em qualidade de vida, só porque aquela beneficía-o, aparece mais rápido, dá mais votos e resultados que a outra? Também fôra divulgado que se houvesse mais infra-estrutura haveria uma queda significativa da violência. Acredito que o crime cresce por culpa do próprio corpo governante do país que os elegem à criminalidade. Sabe-se também que a teoria behaviorista, a qual a mesma pode ser traduzida como "adestramento social" se encontra mascarada em vários meios de comunicação deste país. Devemos abrir os olhos minha gente! O governo ganha com a nossa boca tampada pelas mãos do medo. Ele ganha com a nossa disparidade social através da não educação, ou seja, da nossa ignorância. Os jovens perdem a esperança e o foco da escola, acreditando que no crime está a solução, porque esta mesma sociedade não abre mão para um espaço que estes merecem, e produzem cada vez mais exclusão social e cultural. Esses políticos é que são os causadores das nossas discórdias, das nossas dores e angústias quando perdemos uma casa, ou se não, algo muito mais precioso que é um filho! E eles querem que agente dê o nosso jeitinho brasileiro??? Meu amado povo Brasileiro, é assim que eles querem que façamos! Vocês acham que eles também tem esse mesmo jeitinho que o nosso??? Será que eles abaixam a cabeça como nós, gente simples e humilde??? Não!!! Não devemos deixar de sermos felizes, porque esse, graças ao bom Deus, é um traço típico da nossa formosa nação, mas abaixarmos a cabeça, nunca!!!

quinta-feira, janeiro 18, 2007

O Sexo e o sexo em si é uma verdadeira tragédia!

Que vida podre que não posso viver?
Onde a pureza ofusca os olhos de quem vê.
Nada é aceito, nada é permitido!
Mundo feito por "Antônimos opostos"
que só propriamente um dos sexos pode explicar.
Numa concepção que não leva a nenhum lugar.
Só neles você encontra uma resposta para esta questão.
Aquilo que é permitido ou não.
E só um deles é que tem a razão.
Embora nunca houve uma para esta questão.
Só um deles é aceito!
Só para um deles tudo é permitido!
Para o outro tudo é reprimido.
A fraquesa é a antiga resposta
que só um homem pode nos dar.
Mas será esse o real motivo
para abaixarmos a cabeça e ficar em nosso lugar?


Podem realmente acreditar. A verdade é que o fraco acaba desistindo e torna-se submisso às rédeas do forte. O dominado e o dominador. A caça e o caçador. Será que isso somente é o dilema de um mundo animal???

Responda! Eu estou perguntando e isso requer uma resposta, já!!!

Mulheres, não abaixem suas cabeças diante a esta pergunta e principalmente a um "ser" que responde a este velho sistema imposto há milhares de anos! Que culpa nós temos se eles não evoluíram???

Que culpa nós temos de ser emocionais, prestativas e entendermos mais ao Homem ser humano que ele a nós, simples mulheres? Basta!!! Basta porque ao invés disso nos tornar fracas, somos fortes. Basta a um mundo corporativo sujo e cruel criado por cuecas que só mobilizaram guerras, conquistas e destruição; ao invés de paz, união, amor e proteção. Sua maior desculpa é o velho "Laissez-fair, Laissez passer". Com isso, dominar e adestrar os mais fracos - A massa popular.

Hoje eles estão sendo desbancados por uma nova era conceitual. Uma era ao estilo e modo como todas nós mulheres já havíamos feito e previsto há muito tempo. Só nós a compreendemos. Verdade insubestimável!!!
Um dia alguém me disse que:
" Uma mãe é para cem filhos,
mas cem filhos não são para uma mãe!"

Eu gosto do Raul Seixas:
Para ele não tem blá
sou seu "m.d.c"
sou "Mata Virgem"
sou sua "Maçã"
sou "Babilina"
e o resto neste mundo não me importa,
pois sei que ainda sou menina!
Viva Raul, amor de minha vida!

Essa banda meu namorado gosta, adoro!!!

Los Hermanos estouraram em todo o Brasil com Anna Julia, música composta para uma paixonite do empresário do grupo. Nada mal para uma banda formada por cinco amigos que ainda estavam na faculdade. Marcelo Camelo (voz e guitarra), Rodrigo Amarante (flauta transversa e voz), Patrick Laplan (baixo), Rodrigo Barba (bateria) e Bruno Medina (teclados) formam a banda de hardcore que fala de amor. O embrião do grupo formou-se em 1997, com Marcelo e Rodrigo. Os outros vieram aos poucos.

Quando Anna Julia estourou nas paradas, o grupo já era conhecido no underground carioca. Los Hermanos passaram pelo inevitável circuito de quem está começando: bares pequenos, lugares distantes e festinhas. Em 1998, já com a formação atual, gravaram duas demos: Amor e Folia e Chora, que aos poucos foram se espalhando.

O fato de serem cinco estudantes da PUC começou a chamar a atenção da mídia e Los Hermanos começaram a aparecer na imprensa. Pouco depois, foram convidados a participar do Superdemo, festival de música alternativa do Rio. Uma das fitas demo foi parar nas mãos de Paulo André, um dos organizadores do Abril Pro Rock que os convidou, meses depois, a participar do festival, na mesma edição em que estavam Marcelo D2, Arnaldo Antunes e Sepultura. A participação dos Hermanos – cada vez mais afastados dos estudos – foi um sucesso e eles foram considerados revelação do festival. Com contrato fechado com a Abril Music, o primeiro disco foi gravado em São Paulo e mixado em Los Angeles, produzido por Rafael Ramos e Rodrigo Castanho. Dez das músicas vieram das duas primeiras fitas demos. Entre as outras quatro do disco, está Bárbara com participação especial de Roger, do Ultraje a Rigor, ídolo dos meninos. Não demorou muito para o fenômeno Anna Julia acontecer e Los Hermanos virarem paixão nacional.

Em 2001, após a saída do baixista Patrick - que não foi substituído oficialmente - o grupo lançou o álbum Bloco do Eu Sozinho, mais reflexivo e elaborado que o primeiro CD. Como curiosidade, ainda em 2001, o roqueiro inglês Jim Capaldi registrou uma versão em inglês do sucesso Anna Julia, com participação do ex-Beatle George Harrison na guitarra.

Após a falência da Abril Music, Los Hermanos lançam em 2003, pela BMG, sua nova gravadora, o CD Ventura, que vendeu 70 mil cópias. Antes de ser lançado, porém, uma gravação de um ensaio vazou pela Internet, mas, em lugar de roubar o ineditismo do lançamento, serviu para mostrar o quanto o CD era aguardado com ansiedade pelos fãs. Desse CD surgiram vários shows, com a faixa Cara estranho tocando bem em todo Brasil.

Em 2002, sai pela Abril Music o DVD Luau MTV – Los Hermanos, gravado na Costa do Sauípe, em 2001.

Outro DVD da banda vem em 2005 (Sony BMG), apresentando o show realizado no Cine Íris, em julho de 2004. No repertório músicas como Quem Sabe, Do Sétimo Andar e O Vencedor, além de um documentário com cenas dos ensaios, da gravação do disco e da turnê do seu álbum Ventura. O mais novo e esperado álbum saiu, finalmente, em 2005, lançado pela Sony BMG, com produção de Kassin. Com uma pequena tiragem também em vinil, o novo CD reafirma a identidade própria do grupo em relação ao cenário do rock nacional, guardando um estilo mais intimista.



Discografia
Discos de carreira
4 (Quatro) (2005) • CD/Vinil

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Ventura (2003) • CD
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BLOCO DO EU SOZINHO (2001) • CD
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LOS HERMANOS (1999) • CD
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